quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

As Telas Extraordinárias de Paul Delvaux


Nas nossas preferências, somos muitas vezes motivados por uma ordem de razões nem sempre evidentes a nós mesmos.

Isto porque gostar ou não de algo é uma predicação frequentemente enraizada em nexos demasiado profundos para serem clarificados por uma ordenação racional de mundo.

Sempre senti, por exemplo, atração irresistível pelas sedutoras imagens que nos são presenteadas pela diversificada coleção de obras assinadas pelos pintores surrealistas.

Mas não com a mesma intensidade.

Há os que me atraem mais, ou bem mais do que os outros. Dos grandes nomes da corrente surrealista, a obra do pintor belga Paul Delvaux (1897-1994) sempre contou com meu favoritismo.

Tecnicamente, Delvaux mantinha clara proximidade com padrões pictóricos clássicos e acadêmicos. Ao mesmo tempo, suas obras revelam fixação por temas carregados de mistério, paisagens e pessoas que materializam mundos oníricos carregados de forte subjetividade.

Mormente, tal propensão é tonificada quanto as telas do pintor retratam imagens associadas à figura da mulher, protagonizando cenários nos quais o erotismo é diluído numa atmosfera de sonhos densos, solitários e inquietantes.

Todavia, esta conclusão é minha.

Cabe a cada um fazer suas próprias deduções.

Basta consultar os dois acervos digitais que seguem:


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